A marca francesa está imparável! A “Renaulution” procura otimizar eficiência, fortalecer a linha de produtos e adaptar os novos modelos às tendências mais recentes da indústria automóvel, como a mobilidade elétrica e os serviços associados de energia e dados cruzando com a Inteligência Artificial.
A gama da marca gaulesa renovou-se, surgiram novos modelos na procura de chegar a cada vez clientes e, no caso do nosso país, em concreto, um dos principais objetivos é voltar a conquistar a liderança nas vendas que cimentou ao longo de duas décadas e que perdeu para a Peugeot.
Este foi um ano de ouro para a Renault a nível global. O Megane e o Scenic E-Tech, o Rafale (que avião na versão Alpine de 300 cv plug-in), Symbioz E.Tech full hybrid, o best-seller Clio, o renovado Captur, o “consagrado” Austral, o Espace… Enfim, que diversidade de modelos…
O rumo da “Renaulution” passa, óbviamente, também pela eletrificação, com o.4 E-Tech, e, mais tarde, o Twingo. Os principais rivais do Renault 5 E-Tech são Fiat 500E e MINI Cooper E.
O Renault 5 foi produzido de 1972 a 1996. Em 1980, foi lançada a versão R5 Turbo e, depois, em 1984, o Super 5
A silhueta e o design não deixam margem para dúvidas! O citadino revelado no verão de 2024 presta homenagem ao best-seller que todos conhecemos, mas, agora, com versões exclusivamente 100% elétricas.
No lançamento, o Renault 5 E-Tech 100% elétrico foi proposto com a bateria de 52 kWh e com uma autonomia combinada de até 410 km (WLTP). A autonomia Comfort destina-se aos que procuram um veículo elétrico adaptado tanto à condução em cidade como a deslocações mais longas.
O Renault 5 E-Tech 100% elétrico conta, ainda, com o pack de baterias de 40 kWh, que permite uma autonomia de até 312 km (ciclo WLTP). Está disponível a partir de €24.900, com três níveis de equipamento: evolution, techno e iconic cinq. A versão evolution tem preços a partir de €27.900. Os níveis de potência são três: 95, 120 e 150 cv.
A autonomia associada a esta bateria, denominada “autonomia urbana”, começa com o nível de equipamento evolution, seguido das versões techno e iconic cinq. As variantes Techno, Iconiq cinq e Roland-Garros com motorização de 150 cv estão à venda a partir de €31.000. A versão ensaiada pelo Motor 24 Horas, Iconic Cinq, está disponível a partir de €35.000.
Este automóvel elétrico com a opção de “autonomia urbana” mantém a essência do ícone pop, combinando um design emocional que não deixa ninguém indiferente por onde passa, com um comportamento dinâmico e uma experiência de condução eficaz e, ao mesmo tempo, divertida.
Não se julgue que tem um arranque veloz, como alguns 100% elétricos “mais crescidos”, cujos condutores fazem questão de mostrar a sua energia nos arranques nos semáforos citadinos. De qualquer forma, deixa para trás muitos automóveis a combustão que demoram mais tempo a colocar a potência e o binário no asfalto.
A plataforma AmpR Small, com o seu eixo traseiro multilink, a direção muito precisa e comunicativa, bem como a possibilidade de gerir o multi-sense da Renault com afinação automática dos diferentes modos de condução, permite ao R5 E-Tech acelerar dos 0 aos 100 km/h em 8 segundos, estando a velocidade máxima limitada eletronicamente a 150 km/h. No modo Eco, conseguimos reduzir o consumo de energia, mas, neste caso, não é possível superar os 115 km/h.
Conduzimos maioritariamente em percursos urbanos, mas percorremos também alguns quilómetros em autoestrada. Os valores anunciados pela marca para esta versão Iconiq Cinq de 150 cv (110 kW) rondaram os 15 kWh/100 km. É claro que quando pisamos um pouco mais o acelerador o consumo aumenta para valores próximos dos 17 kWh/100 km.
A grande maioria dos automobilistas que conduzem automóveis elétricos e não tem carregador em casa ou no emprego, sabe que a gestão da autonomia e a procura de postos de carregamento a funcionar gera alguma ansiedade. Neste caso, com a bateria de 52 kWh, é possível realizar cerca de 300 km sem paragens. É importante referir que a carga em corrente alternada se realiza a 11 kW e em contínua até 100 kW.
E se no caso da versão com a pintura amarelo pop ninguém fica indiferente na estrada, quando entramos no interior o ambiente é moderno e, de forma geral, com bom gosto e materiais de boa qualidade. A digitalização dos ecrãs é funcional e intuitiva.
O sistema multimédia é completo, com sistema de áudio premium Harman Kardon e integra serviços da Google, como o Voice Assist ou o Maps. Podemos emparelhar o telemóvel e conduzir utilizando as nossas aplicações preferidas, como o Waze ou o Spotify.
Uma nota para os encostos de cabeça dos bancos traseiros que, pela sua dimensão, garantem segurança, mas retiram alguma visibilidade para quem conduz.
A câmara de marcha-atrás é de série. O R5 é um citadino mas tem um nível de equipamento e conforto muito acima da média, com assistentes de condução semi-autónoma, alerta de ângulo morto e prevenção de saída da faixa de rodagem em ultrapassagem e alerta de obstáculo traseiro com travagem de emergência ativa em manobras de marcha-atrás.
Mas há mais: regulador de velocidade adaptativo inteligente, sistema de aviso acústico para peões (sempre importante no caso dos silenciosos automóveis elétricos), sistema de travagem ativa de emergência com deteção de peões e ciclistas e sistema de localização do automóvel.
