O primeiro-ministro, Luís Montenegro, descartou a necessidade, para já, de pedir ajuda internacional para combater os incêndios que assolam o País.
“Quando for preciso, quando as circunstâncias o motivarem, fá-lo-emos. Isso obedece a critérios que são de natureza técnica e operacional, que terão de ser atendidos”, explicou o líder do Governo da AD aos jornalistas, no Algarve, onde se encontrou com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, ontem, quarta-feira, 13.
Apesar de a situação que o País atravessa levantar várias preocupações, com incêndios de grande dimensão ativos em território nacional, Luís Montenegro acrescenta que o pedido de ajuda apenas será feito quando for extremamente necessário: “Não temos nenhuma objeção a fazê-lo, quando tiver de ser feito; mas também não o vamos fazer nas alturas em que não for tecnicamente adequado.”
Com três Canadairs avariados, os únicos que tempos, o primeiro-ministro sublinhou que Portugal “tem todos os meios disponíveis” e que está a ser feito o maior esforço possível. “Estamos a utilizar todos os meios ao nosso alcance, a dar o nosso máximo. Há um acompanhamento que não deixará ninguém sozinho. Mas não dispomos de recursos ilimitados”, reiterou.
