A Geração Z, composta por jovens nascidos entre 1997 e 2012, está a redefinir a relação com o dinheiro. Apesar de serem frequentemente vistos como financeiramente conscientes, o estudo ‘Better Money Habits’ do Bank of America revela que estes jovens não hesitam em gastar acima do orçamento, sobretudo em pequenas despesas do dia-a-dia.
O fenómeno é impulsionado por vários fatores. O impacto das redes sociais é inegável: anúncios direcionados em plataformas como Instagram e TikTok levam a compras impulsivas, muitas vezes de produtos não essenciais.
A cultura da gratificação instantânea também desempenha um papel central. Pequenos prazeres, como cafés, refeições rápidas ou acessórios de moda, tornam-se tentações constantes. A conveniência dos pagamentos digitais, através de carteiras eletrónicas e aplicações, facilita ainda mais o processo, tornando o controlo dos gastos um desafio acrescido.
Além disso, a necessidade de aceitação social e a comparação constante com os pares, alimentada pelas redes sociais, levam muitos jovens a gastar mais para manter uma determinada imagem.