Armando Esteves Pereira voltou esta quarta-feira a escrever no ‘Correio da Manhã’ que Teresa Caeiro foi alvo de violência doméstica. “Repito e espero que esta seja a última vez que me refiro a esta trágica história: a Teresa é uma vítima não contabilizada de violência doméstica em Portugal”, aponta o diretor-geral editorial adjunto do CM.
“Todas as pessoas amigas conheciam o seu drama. Houve uma relação tóxica na sua vida que lhe mudou mais do que a aparência e deixou marcas profundas no seu ânimo e afetou a sua saúde”, escreve, sem, mais uma vez, identificar o responsável pelos atos de violência doméstica.
O diretor-adjunto do ‘Correio da Manhã’ publicou na edição de sábado um primeiro artigo sobre o tema, logo no dia a seguir ao falecimento da antiga deputada do CDS. Aí foi revelado que Teresa Caeiro, que morreu na quinta-feira, dia 14, teria sido vítima de violência doméstica ao longo do seu casamento.
Teresa Caeiro só foi casada uma vez, entre 2011 e 2017, com Miguel Sousa Tavares. Em declarações exclusivas ao 24Horas, Miguel Sousa Tavares garantiu que ia levar o caso a tribunal. “Vou fazer o que tenho de fazer, não só para defender a minha honra, mas também a memória da Teresa.”
A família de Teresa Caeiro pediu também em comunicado “respeito, contenção e que a sua memória seja honrada”. Na mesma nota, a família “lamenta profundamente e repudia os rumores e falsidades que circulam sobre a sua vida pessoal e íntima”.