Henrique Gouveia e Melo, de 64 anos, visitou a povoação de Ourondo, no distrito de Castelo Branco, que foi fustigada por um dos incêndios que assolam Portugal. Nas redes sociais, o candidato à Presidência da República partilhou um vídeo onde se mostra junto da população.
“Nestas aldeias e vilas do interior, os portugueses não desistem e combatem os incêndios, muitas vezes sozinhos, para salvar os seus bens e as suas propriedades”, começou por escrever o antigo Chefe do Estado-Maior.
Gouveia e Melo ficou “verdadeiramente tocado” pelas histórias contadas pelos “verdadeiros heróis e heroínas anónimos” de Ourondo.
Esta não é a primeira vez que o candidato presidencial se mostra do lado das populações afetadas pelos fogos. Anteriormente, Gouveia e Melo criticou duramente a classe política por manterem a agenda numa “bolha de cinismo frio” perante o sofrimento dos portugueses.
Foi depois da Festa do Pontal, onde o primeiro-ministro, Luís Montenegro, foi uma das figuras em destaque, que Gouveia e Melo expressou o seu desagrado pela postura dos políticos: “Não posso deixar de ficar incrédulo e chocado com a postura de alguns responsáveis políticos que, alheios ao terror vivido pelas populações, mantêm as suas agendas, numa bolha de cinismo frio perante o sofrimento. Se não conseguem prevenir, nem remediar, espera-se, no mínimo, que estejam presentes, ao lado do povo, no seu sofrimento.”
O antigo Chefe do Estado-Maior disse ainda que enquanto se “chora e luta contra as chamas” no interior do País, há quem, noutros pontos, “brinde às férias e tire fotografias sorridentes em eventos políticos de verão. Para Gouveia e Melo, esta situação é um “desrespeito que mina a confiança na democracia”.
Sobre Luís Montenegro, Gouveia e Melo foi mais direto ainda: “Um verdadeiro líder, mesmo sem poder fazer mais, está na frente com o seu povo, mostrando que não se esconde das responsabilidades que pediu para assumir.





