A alternativa é a cerimónia em que um toureiro, seja a cavalo ou a pé, ascende ao escalão máximo da sua profissão.
Esta cerimónia decorre antes do início do espetáculo, após as cortesias, e tem um padrinho, que é um cavaleiro ou matador de alternativa.
No toureio a cavalo, o padrinho e o cavaleiro que está a tomar a alternativa devem avançar até à direção de corrida, com o primeiro a solicitar ao diretor permissão para conceder a alternativa ao segundo, até aí cavaleiro praticante.
De seguida este último deve tourear o primeiro toiro da corrida, de modo a ser avaliado. A alternativa pode ser a aprovada ou reprovada. Em caso de reprovação o toureiro deve fazer uma nova prova de alternativa numa outra corrida.
No toureio a pé esta cerimónia decorre quase nos mesmos moldes. Um matador concede a alternativa a um novilheiro praticante, tornando-o também matador. Neste caso há uma particularidade. A alternativa do matador tem de culminar obrigatoriamente com a morte do toiro na arena, o que significa que atualmente em Portugal, não é possível fazê-lo.
Assim, os novilheiros praticantes nacionais têm de recorrer ao estrangeiro caso pretendam tornar-se matadores de toiros.