A Direção-Geral da Saúde (DGS) publicou um conjunto de orientações detalhadas para lidar com situações de inalação de fumo, numa altura em que os incêndios e outros incidentes envolvendo fumo tóxico têm vindo a aumentar em Portugal.
O documento, dirigido tanto a profissionais de emergência como ao público em geral, pretende reforçar a resposta rápida e eficaz perante este tipo de ocorrências.
Entre as principais recomendações, destaca-se a utilização de equipamento de proteção individual (EPI) ou máscaras para todos os intervenientes, de modo a minimizar os riscos associados à exposição ao fumo. A DGS sublinha ainda a importância de evacuar rapidamente as zonas afetadas e de monitorizar a qualidade do ar, recorrendo a sistemas próprios para avaliar a presença de poluentes nocivos.
No que diz respeito à resposta médica, as orientações indicam que qualquer pessoa que apresente sintomas como tosse persistente, dificuldade respiratória ou pieira deve ser imediatamente avaliada por profissionais de saúde.
A formação contínua dos profissionais de emergência é outro dos pilares do novo protocolo, assim como a sensibilização da população para os perigos da inalação de fumo e os procedimentos a adotar em caso de exposição.