Quem aponta estas falhas é a Provedoria de Justiça, no relatório de seguimento sobre o atendimento ao cidadão. No atendimento aos cidadãos nos serviços públicos o que é que está mal? Tempos de espera excessivos, falta de recursos humanos, falta de formação adequada, condições deficitárias das instalações e serviços com atendimento exclusivo na internet são as principais “falhas críticas” apontadas pela Provedoria de Justiça.
O relatório de seguimento sobre o atendimento ao cidadão nos serviços públicos, divulgado hoje, cerca de ano e meio após a publicação de um primeiro documento com 25 recomendações, sublinha a “persistência de falhas críticas”, ou seja, há um ano e meio estes problemas já estavam identificados, designadamente no atendimento presencial sem marcação, mas também de “melhorias importantes”, como a centralização digital através do portal do Governo gov.pt.
Para a Provedoria, registaram-se avanços “na apresentação e transparência de informação sobre atendimento ao público em alguns canais digitais, bem como na adoção de novos modelos de atendimento presencial”. Contudo, pode dizer-se que há ainda muito a corrigir.