A Mango, uma das maiores marcas têxteis europeias, foi alvo de um ataque informático que comprometeu dados pessoais de milhares de clientes.
O incidente, imediatamente comunicado pela empresa, envolveu o acesso não autorizado a informações como nome, e-mail, país de origem, código postal e número de telefone, através de um serviço de marketing externo. Apesar de os sistemas internos e dados financeiros não terem sido afetados, o episódio reacende o debate sobre a vulnerabilidade das empresas do setor do retalho face ao cibercrime.
A Mango garantiu ter ativado de imediato os protocolos de segurança e informado as autoridades competentes, nomeadamente a Agência Espanhola de Proteção de Dados (AEPD). A empresa sublinhou que o ataque teve origem num fornecedor externo, evidenciando os riscos associados à partilha de dados com terceiros.
Nos últimos anos, o setor do retalho tem registado um aumento significativo de ataques cibernéticos, impulsionado pela digitalização das vendas e pelo volume de dados pessoais geridos. Segundo a Cybersecurity Ventures, o custo global do cibercrime poderá atingir um bilião de dólares anuais até 2025. Este caso reforça a necessidade de as empresas investirem em medidas de proteção robustas e de sensibilizarem os clientes para práticas seguras.