O CEO da Nestlé, Philipp Navratil, anunciou esta quinta-feira que a empresa vai cortar cerca de 16 mil empregos em todo o mundo, de modo a reduzir custos e tentar recuperar a confiança dos investidores.
Ao jornal ECO, os responsáveis pela marca em Portugal não descartam a hipótese de haver despedimentos em Portugal. No entanto, informam que não estão em condições de avançar dados concretos sobre o número de despedimentos que realizarão em Portugal.
Ao ECO, fonte oficial da Nestlé Portugal acrescenta: “A redução da força de trabalho anunciada aplica-se a mercados e funções a nível global nos próximos dois anos. Terá um impacto diferente em cada mercado, sendo que cada mercado irá preparar o seu próprio plano”.
A Nestlé, que produz farinhas como o Nestum ou a Cerelac, tem duas fábricas em Portugal, no Porto e em Avanca, onde 2800 pessoas trabalham.
O CEO internacional explica que dos postos de trabalho a cortar, 12 mil serão trabalhadores administrativos. Os outros quatro mil empregos a reduzir estão ligados à transformação industrial e da cadeia de valor.
Problemas como as tarifas impostas por Donald Trump, bem como a mudança nos hábitos alimentares das pessoas, que agora se viram para produtos mais saudáveis, estarão na base deste grande despedimento.