Desde a tarde de ontem, terça-feira, 12, que o envio de ambulâncias e outros meios de socorro estão seriamente comprometidos.
Em exclusivo ao 24Horas, o presidente do Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (STEP), Rui Lázaro, conta que o grave problema persiste, ao dia de hoje, quarta-feira.
O sobreaquecimento dos servidores da Central 112 de Lisboa estão na origem desta situação. Apesar de também haver uma Central 112 no Porto, o sindicalista garante que “isto está a afetar todo o País”.
Na origem dos atrasos está a duplicação de trabalho. “Devido a este problema informático, as fichas da triagem estão a chegar vazias ao Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU). É preciso perguntar, de novo, nome, morada e local da ocorrência. Com o CODU a trabalhar quase em serviços mínimos, muitas chamadas acabam por se perder ou ficam muito tempo em espera”, lamenta o presidente do STEP.
Perante isto, as ambulâncias, ou outros meios de socorro, acabam por ser enviados com mais de meia hora de atraso.
Ao 24Horas, Rui Lázaro reconhece, ainda, que, até agora, não há “conhecimento de consequências para os doentes”: “Mas, à medida que o tempo passa, se houver alguma situação, saberemos.”