A maioria das dores de garganta resulta de infecções virais, como resfriados e gripes, ou de infecções bacterianas, como amigdalite. Além disso, fatores ambientais, alergias, ar seco e uso excessivo da voz também podem contribuir.
Do ponto de vista científico, o cabelo molhado por si só não é uma causa direta de dor de garganta. Entretanto, manter o cabelo molhado em temperaturas baixas pode levar a uma diminuição na temperatura corporal, especialmente na cabeça e no pescoço. Essa redução temporária na temperatura pode enfraquecer o sistema imunológico momentaneamente, aumentando a susceptibilidade a infecções respiratórias como gripes, que muitas vezes resultam em dor de garganta.
Além disso, deitar com o cabelo molhado pode resultar num travesseiro húmido, proporcionando um ambiente favorável ao crescimento de ácaros e fungos, o que pode piorar problemas alérgicos e respiratórios.
Assim sendo, a crença de que “cabelo molhado causa dor de garganta” é mais um mito do que uma realidade. O cabelo molhado não provoca a dor diretamente, mas pode colaborar indiretamente ao criar condições que favorecem infecções.
E ficar com o biquíni molhado? Pode trazer doenças?
Nos dias de verão, é comum permanecer longos períodos com o biquíni molhado após um mergulho no mar ou na piscina. No entanto, esta prática pode favorecer o aparecimento de infeções, sobretudo nas mulheres.
A humidade e o calor criam o ambiente ideal para a proliferação de fungos e bactérias. Para evitar complicações, recomenda-se trocar o biquíni molhado por uma peça seca assim que possível, manter uma boa higiene íntima e evitar permanecer sentada com roupa molhada por muito tempo.
Pequenos cuidados fazem toda a diferença para manter a saúde durante o verão.