TELMO CORREIA PODE ESTAR DE SAÍDA DO MAI

Descontente pelo facto da nova ministra da Administração Interna, Maria Lúcia Amaral, lhe ter retirado várias das competências que tinha desde o tempo de Margarida Blasco, o centrista Telmo Correia não esconde o seu desencanto pelo exercício da função de secretário de Estado da Administração Interna, tal a exiguidade e pouca importância dos ‘dossiers’ que tem a seu cargo.

Segundo o que o 24Horas apurou, Telmo Correia teria mesmo já manifestado a Nuno Melo, o líder do seu partido, sobre o desejo em abandonar o cargo logo na primeira oportunidade, ainda que pretenda manter-se no governo, onde é um dos três únicos militantes centristas.

Recorde-se que durante o consulado de Margarida Blasco à frente do MAI, o centrista exercia na prática o papel de ‘número dois’ daquele ministério, posição essa que viu agora, desde a posse de Maria Lúcia Amaral, ser ocupada pelo secretário de Estado Adjunto, o social-democrata Paulo Simões Ribeiro, um homem próximo de Luís Montenegro, e que preside à distrital do PSD em Setúbal.