Este ano estão em jogo, 55 mil vagas ao acesso ao ensino superior. Só na primeira fase candidataram-se 47.796 estudantes. O resultado deverá sair já este domingo, dia 24.
Para quem ficar colocado no Porto e for de fora, começa de imediato a corrida à procura de um alojamento. Só a Universidade do Porto vai acolher 5.067 caloiros, incluindo 257 da nova licenciatura em Enfermagem.
Entre quartos arrendados por particulares e residências privadas, a verdade é que há preços para todos os gostos.
De acordo com o site ‘Idealista’, o quarto mais barato disponível neste momento custa 175€ por mês. Situa-se na Rua de Diogo Botelho, a dois quilómetros das Faculdades de Ciências, Arquitetura e de Línguas da Universidade do Porto. O quarto é individual e é apenas arrendado para raparigas. A internet está incluída no preço final, mas a energia e a água são divididas com as restantes colegas de casa.

Logo a seguir, surge outra opção por 200 euros mensais, destinada exclusivamente a rapazes, na Rua Aires de Ornelas, a três quilómetros do polo central da Universidade do Porto. Neste caso, o valor já inclui todas as despesas (água, eletricidade e limpeza semanal). No entanto, o quarto, é partilhado com mais sete estudantes.

No extremo oposto, o quarto mais caro custa 1500€ e fica localizado na Rua de São Tomé, 103, a 190 metros do Politécnico do Porto e a menos de um quilómetro da Faculdade de Psicologia. É um quarto individual, num apartamento com duas casas de banho.

Se as residências estudantis públicas, que privilegiam os alunos bolseiros, apresentam valores mais acessíveis, as residências estudantis privadas são procuradas por quem procura um maior conforto e serviços adicionais. Por exemplo, a Nido Living Porto, situada na Estrada da Circunvalação, na Asprela, apresenta preços a partir de 625 euros mensais para quartos com casa de banho e cozinha privativas. O valor inclui as despesas gerais (água, eletricidade e internet), espaços sociais, salas de estúdio e ginásio. A limpeza dos quartos não está incluída.








Os exemplos apresentados pelo 24Horas revelam a disparidade do mercado. Só entre os quartos arrendados por particulares, existe uma diferença de mais de mil euros. As residências privadas, que têm vindo a ganhar espaço na cidade, posicionam-se num segmento intermédio. Ainda assim fora do alcance de muitas bolsas de estudantes – e de pais.