A alga proveniente da região do Japão e Coreia do Sul não pára de invadir as zonas costeiras portuguesas.
No Algarve, na região do Barlavento, a acumulação de algas já chegou a fazer uma barreira de cerca de um metro, dificultando o acesso a banhos.
A alga também se encontra presente na Costa do Sol, na região de Lisboa. Leia em 24horas.pt a reportagem do que acompanha um grupo de voluntários da CascaiSea, na praia da Azarujinha, em Cascais. Só numa manhã os voluntários recolheram uma tonelada de algas desta pequena praia.
Nas redes sociais multiplicam-se vídeos de turistas surpreendidos com o cenário que encontram nas praias.
A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) tem acompanhado a presença destas algas, que chegaram em primeiro lugar, aos Açores, em 2019.
Em nota de esclarecimento enviada à Lusa, a APA dá conta de que “embora não se tenham identificado problemas para a saúde pública associados à espécie (a alga ‘Rugulopteryx okamurae’) , a mesma (…) possui extrema resiliência, inibindo o seu consumo por herbívoros generalistas e o desenvolvimento de outras espécies na sua área de ocorrência”.
Outro grande inconveniente, e que pode afastar turistas e veraneantes nacionais da costa portuguesa, é o odor provocado por estas algas, quando entram em decomposição, junto à linha de água. “[A alga] constitui um foco de maus cheiros na praia, e uma alteração no perfil de solo do areal”, o que prejudica a “normal fruição das praias”.
Investigadores do Centro de Ciências do Mar, da Universidade de Algarve, garantem que a erradicação destas algas é “quase impossível”.
Resta minimizar os danos.