O principal suspeito do rapto e morte de Maddie, criança inglesa então com 4 anos, em 3 de maio de 2007, na aldeia da Luz, no Algarve, sobrevive agora numa tenda, nas ruas de Keil, no norte da Alemanha.
Depois de ter cumprido a pena por ter violado uma septuagenária americana no Algarve, em 2005, o alemão saiu da prisão e foi instalado num centro de reabilitação, em Neumünster, também no norte da Alemanha, mas a população não aceitou a sua presença. Insultos e ameaças levaram as autoridades a escoltar o homem, considerado muito perigoso, para outro local.
Brunswick foi o destino seguinte. Aqui chegado, tentou chegar à fala com o procurador que o acusara de sequestrar Maddie, mas foi impedido de entrar nas instalações, segundo a revista Der Spiegel.
Finalmente, chegou a Kiel, onde fica o escritório dos seus advogados. Ainda tentou hospedar-se em vários locais mas, logo que era reconhecido, era expulso. Acabou por encontrar solução numa tenda, que agora o abriga.
Brückner é vigiado, em permanência, por dois polícias, embora as autoridades não assumam que tal se deve à sua perigosidade, mas, sim, para que o proteger de eventuais ataques de moradores locais. Usa uma pulseira eletrónica e está obrigado a comunicar qualquer mudança de localização.