Novas imagens do assalto ao Louvre, em Paris, mostram os ladrões ainda dentro do museu, a guardar os últimos objetos roubados, dentro de uma saca preta. Estavam na célebre Sala de Apolo, que Luís XIV, o Rei Sol, mandou erguer sem economizar no ouro e que hoje atrai multidões.
Estavam encapuzados e usavam coletes refletores. Após encherem os sacos, escaparam direitos à plataforma elevatória que os esperava, junto ao museu, alegadamente num local sem videovigilância.
Dali foram levadas, pelos quatro assaltantes, nove peças repletas de diamantes e esmeraldas, mais fáceis de desmontar e vender, sem dar nas vistas. Uma delas foi a coroa da imperatriz Eugénie, mulher de Napoleão III.
Os ladrões acabaram por perder esta coroa, recorde-se, durante a fuga, em duas motas.
Os ladrões milionários fugiram pelas ruas de Paris em pequenas ‘scooters’, enquanto eram perseguidos pela Polícia. Sem deixarem rasto, até agora nenhum dos assaltantes foi apanhado pelas autoridades.
Emanuelle Macron foi confrontado pela constrangedora situação. Afinal de contas, um dos museus mais importantes do Mundo, e com as peças mais valiosas também, foi assaltado em plena luz do dia, pelas 09:30 da manhã, sem que ninguém desconfiasse, sequer, do camião com elevador junto ao Louvre. “Tudo está a ser feito para apanhar os criminosos e tornar o Louvre mais seguro”, prometeu o presidente francês, sem grandes alternativas de reação.
O roubo das joias valeu cerca de 88 milhões de euros.