A televisão francesa BFMTV surpreendeu o público ao apresentar uma reconstituição do recente assalto ao Museu do Louvre, em Paris, recorrendo a vídeo gerado por inteligência artificial (IA). O episódio, que envolveu o roubo de várias peças valiosas, incluindo a tiara da imperatriz Eugénia, rapidamente se tornou tema central de debate sobre os limites e potencialidades da tecnologia na narrativa jornalística.
O vídeo, amplamente partilhado nas redes sociais, mostra os assaltantes a executar o crime com precisão e equipamentos sofisticados. Esta abordagem inovadora permitiu à BFMTV oferecer uma análise visual detalhada do incidente.
Contudo, enquanto, alguns elogiam a capacidade da IA para envolver o espectador e tornar a reportagem mais acessível, outros temem que a fronteira entre realidade e ficção se torne cada vez mais ténue. Organizações de media e críticos defendem que a utilização de IA deve ser claramente identificada, para salvaguardar a confiança do público.