A ansiedade é uma resposta natural ao stress, mas quando se torna excessiva, pode transformar-se numa prisão invisível, limitando a vida pessoal, social e profissional.
Em Portugal, tal como no resto do mundo, o número de pessoas afetadas por transtornos de ansiedade tem vindo a aumentar, tornando essencial compreender os seus mecanismos e, sobretudo, saber como agir.
Os sintomas mais comuns incluem preocupação constante, tensão muscular, insónias e dificuldade de concentração. Segundo a Organização Mundial da Saúde, mais de 260 milhões de pessoas vivem com ansiedade, o que sublinha a importância de estratégias eficazes para lidar com este problema.
A ansiedade, quando não controlada, pode desencadear problemas físicos, como dores de cabeça e distúrbios gastrointestinais, e aumentar o risco de depressão.
Entre as estratégias recomendadas destacam-se as técnicas de respiração profunda, a prática regular de exercício físico, a meditação e o ‘mindfulness’, bem como o apoio social. A terapia cognitivo-comportamental tem demonstrado eficácia comprovada, ajudando a identificar e modificar padrões de pensamento negativos.
Apesar do debate em torno do uso de medicação, a maioria dos especialistas defende uma abordagem multidisciplinar, combinando terapia, autogestão e, quando necessário, fármacos. O mais importante é reconhecer os sinais precocemente e procurar apoio, quebrando o ciclo da ansiedade e recuperando o controlo da própria vida.