Esta é apenas mais uma peça curiosa no polémico caso ‘Spinumviva’, que tem abalado a política nacional nos últimos meses – o procurador-geral da República, Amadeu Guerra, disse sexta-feira, dia 7, que a averiguação deverá estar concluída até ao Natal. A empresa construtora da moradia de luxo de Luís Montenegro, em Espinho, foi declarada falida no mesmo dia em que a obra foi dada por concluída: 15 de outubro de 2020, conta o Correio da Manhã.
A Rui Mota Oliveira Services foi declarada insolvente pelo Tribunal Judicial da Comarca de Braga, em 15 de outubro de 2020, meses depois de ter apresentado um Processo de Revitalização (PER), que se traduziu num insucesso.
Pela construção da moradia de luxo em Espinho, recorde-se, Luís Montenegro gastou um total de 637 mil euros, entre 2016 e 2021, de acordo com o Expresso. Ao custo final da obra acresce a aquisição do prédio devoluto, por 100 mil euros, em junho de 2015, que foi demolido para dar lugar à atual moradia de de seis pisos.