O último fim de semana revelou-se um desastre para os passageiros da TAP, já que foram vários os incidentes e ocorrências que marcaram a agenda da companhia aérea portuguesa. Sábado, 8, foi o pior dia, sem dúvida.
Depois de o 24Horas ter avançado, em primeira mão, que um voo oriundo de Maputo e com destino a Lisboa ficou com as casas de banho indisponíveis e que uma viagem de São Paulo para a capital de Portugal foi abortada, devido a problemas com a aeronave, apurámos agora que houve um atraso de quatro horas num voo com origem no Aeroporto Humberto Delgado.
O voo TP277 da TAP Air Portugal, com destino a Cancún (México), transformou-se num verdadeiro caos e teste à paciência dos passageiros. No sábado, dia 8, o voo com partida de Lisboa, prevista para as 12:50, só aconteceu às 16:10, após três horas de atraso. Justificação? Problemas técnicos, que provocaram momentos de tensão a bordo.
Os passageiros embarcaram à hora prevista, mas o avião nunca chegou a descolar. Durante duas horas, permaneceram sentados, com um cheiro a gasolina no interior da cabine, enquanto a tripulação aguardava instruções. O aparelho chegou mesmo a ser encaminhado para a oficina com todos ainda a bordo, o que aumentou o desconforto e a apreensão entre os viajantes.
Após longos períodos de espera e incerteza, os passageiros foram finalmente retirados do avião e conduzidos de volta ao terminal, onde foram informados de que o voo seria realizado num outro avião, apenas às 16:10.
O TP277 acabou por partir com quatro horas de atraso, chegando a Cancún já muito depois do horário previsto. Apesar do desfecho seguro, a experiência deixou marcas entre os passageiros, que criticaram a falta de transparência e organização por parte da companhia aérea portuguesa