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  • 'É mais barato cuidar do clima do que fazer a guerra'‘, Lula da Silva
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O Sistema de Gestão de Transporte de Doentes (SGTD) – um sistema informático implementado pelo ministério da Saúde em Portugal, há mais de dez anos, que gere todo o processo de transporte de doentes não urgentes – continua a não funcionar em pleno, o que leva a Liga dos Bombeiros de Portugal (LBP) a alertar para o caos que o constrangimento está a causar na saúde.

Em entrevista ao 24Horas, o presidente da LBP, António Nunes, explica que é nesta plataforma “onde os hospitais e os centros de saúde colocam as requisições de transporte para que os doentes possam ser transportados, ou para as consultas, ou para a hemodiálise, ou para tratamentos”. Posteriormente, os bombeiros consultam esta plataforma para “incorporar esse transporte, ou esse conjunto de doentes, para determinado tipo de transporte para as unidades hospitalares, ou para a fisioterapia, ou para os centros de hemodiálise”. No entanto, nem todas as unidades de saúde aderiram ao sistema, o que faz com que existam “regiões do País onde o sistema funciona” e outras “em que não funciona”.

Para António Nunes, o facto de haver unidades com o SGTD e outras em que este não foi implementado torna a situação “complicada e complexa”: “Este é o problema geral de não ter havido, desde 2014 até agora, a possibilidade de todos os estabelecimentos do Serviço Nacional de Saúde terem o mesmo sistema informático.”

Assim sendo, António Nunes realça que, apesar da existência do sistema, há casos “em que ainda se processa a requisição do transporte de doentes através de um papel, de uma guia de transporte, que é emitida por um médico durante a consulta”.

Questionado pelo 24Horas sobre o motivo pelo qual um sistema implementado há cerca de dez anos não está ainda a funcionar em pleno, António Nunes respondeu: “Tem de perguntar à senhora ministra da Saúde, não a mim porque eu não faço ideia”.

COIMBRA É EXEMPLO DE COMO APLICAR MAL UMA BOA IDEA

A LBP tem vindo a denunciar, nas redes sociais, o caos provocado pelo SGTD na região Centro, garantido que Coimbra se está a tornar “numa má aplicação de uma boa ideia”. Questionado pelo 24Horas sobre os motivos, António Nunes conta que a ULS de Coimbra “não tinha o sistema anteriormente implementado”, fazendo-se a marcação dos transportes através de requisição. “Mas houve uma ideia de criarem SGTD, portanto o sistema de nível regional e atribuir ao Hospital de Coimbra também essa função: não só local como regional”, explica o presidente da LBP.

Para António Nunes, a decisão não foi a mais acertada, já que Coimbra não tinha experiência com o sistema para conseguir assegurar a gestão do mesmo a nível local e regional. O presidente dos Bombeiros critica ainda o facto de não se ter dado um período de transição entre os dois sistemas, apontando essa falta de tempo como uma das causas para o caos que existe na região Centro.

“O que é que está, agora, como resultado? Doentes que têm requisições de transporte, mas não são válidas. Doentes que telefonam para os corpos de bombeiros a pedir para serem transportados, mas como os corpos de bombeiros não têm acesso a essa plataforma não conseguem fazer esse transporte. Portanto, toda esta situação era evitável se se tivesse caminhado com os dois produtos: o produto informático e o produto tradicional”, conta.

Segundo António Nunes, os maiores prejudicados são os utentes e o próprio sistema: “Estamos aqui quase que a colocar em causa um sistema que tinha tudo para funcionar adequadamente, mas face a esta situação agora já começa a haver alguns utilizadores que já não querem acreditar no sistema, porque dizem que funciona mal. Portanto, para nós, a questão não é da existência do Sistema de Gestão de Transporte de Doentes, é a sua implementação” refere.

A Liga dos Bombeiros de Portugal acredita que a transição deveria ter sido feita de forma “adequada, com tempo, com reuniões com os corpos de bombeiros a explicar como é que se fazia a evolução” e não de “um dia para o outro”.

“Quando se muda de um sistema para outro qualquer, nós sabemos sempre que é preciso um período não só de transição, como um período de adaptação. Neste caso, a situação ainda é mais complexa porque é um período de adaptação para os utentes, os doentes, os médicos, o sistema de saúde, enfermeiros e os técnicos dos vários serviços dos hospitais e dos bombeiros e também, naturalmente, que fazem transporte de doentes não urgentes”, considera António Nunes.

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