O consumo excessivo de sal é um dos principais fatores de risco para a hipertensão arterial e doenças cardiovasculares, problemas de saúde que continuam a crescer em Portugal e no mundo. Apesar das recomendações da Organização Mundial da Saúde apontarem para um máximo de 5g de sal por dia, a maioria da população ultrapassa largamente este valor, muitas vezes sem se aperceber. Reduzir o sal na alimentação é, por isso, uma medida essencial para proteger a saúde e prevenir complicações futuras.
A primeira sugestão passa por substituir o sal por ervas aromáticas e especiarias, como alho, cebola, manjericão ou coentros. Estes ingredientes conferem sabor aos pratos sem necessidade de recorrer ao sal, tornando as refeições mais saudáveis e apetitosas. Em segundo lugar, recomenda-se uma redução gradual do sal utilizado na confeção dos alimentos, permitindo que o paladar se adapte progressivamente a sabores menos intensos de sódio.
Outra estratégia fundamental é evitar produtos ultraprocessados, frequentemente ricos em sal e outros aditivos. Optar por cozinhar em casa, com ingredientes frescos e naturais, garante maior controlo sobre a quantidade de sal adicionada. Por fim, retirar o saleiro da mesa pode ser um gesto simples, mas eficaz, para evitar a tentação de adicionar sal extra às refeições.
A implementação destas dicas pode ter um impacto significativo na saúde pública, reduzindo o risco de doenças graves e promovendo uma alimentação mais equilibrada. O desafio está em mudar hábitos enraizados, mas os benefícios justificam o esforço.