O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, de 65 anos, está envolvido numa polémica por, durante uma viagem oficial a Portugal, ter gasto quase 50 euros num clube de striptease, em Lisboa.
A informação veio a público por vontade do próprio chefe de estado sul-americano, que queria provar a Donald Trump que não é um traficante de drogas, depois do seu homólogo o ter rotulado como tal e o ter colocado na ‘Lista Clinton’ e ter congelado as suas contas por, alegadamente, praticar atividades ilegais.
A visita à casa noturna na capital portuguesa, nomeadamente a Ménage Strip Club, no Cais do Sodré, aconteceu em 2023 e Gustavo Petro já se pronunciou sobre o assunto, na rede social X, garantindo que já não paga por sexo, que já não tem relações com mulheres pelas quais “não sinta nada no coração” e que, um dia, explicará porque gastou “40 euros naquele lugar”.
Na mesma publicação, o líder colombiano aproveitou para deixar uma boca a Donald Trump: “Por agora, o meu interesse é garantir que todos que examinarem as minhas contas possam ver o tipo de ação arbitrária tomada contra a Colômbia e contra o seu presidente. Será que os meus extratos bancários ao longo dos anos comprovam que sou o chefe do tráfico de drogas no país, ou fui caluniado?”
Já esta quinta-feira, dia 20, Gustavo Petro voltou a tocar no assunto: “Há duas coisas que aprendi na vida: não dormir com uma mulher que não desperta nada no meu coração e não comprar sexo quando ainda sou capaz de sedução e poesia. A sexualidade deve sempre estar combinada com a cultura; isso chama-se erotismo.”
Esta não é a primeira vez que o presidente colombiano aborda o tema da sexualidade. Ainda em setembro, gerou polémica por dizer que “uma mulher livre faz o que quiser com o seu clitóris e o seu cérebro, e se souber equilibrar isso, será uma grande mulher”.