O Supremo Tribunal Federal do Brasil (STF) decidiu esta segunda-feira, dia 24, manter a ordem de prisão preventiva a Jair Bolsonaro, depois de, na madrugada de sábado, 22, o antigo presidente do Brasil ter violado as medidas cautelares a que estava sujeito ao tentar destruir a pulseira eletrónica que o mantinha em prisão domiciliária. Situação que levou o ministro do STF, Alexandre de Moraes, a ordenar a sua prisão. O ex-governante foi conduzido à Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, onde permanece detido.
Os juízes da Primeira Turma do supremo concordaram hoje em manter a prisão preventiva de Bolsonaro, por considerarem que há perigo de fuga.
Este caso ocorre numa altura em que a fase de recurso do processo da ‘trama golpista’, que condenou o antigo chefe de Estado brasileiro a 27 anos e três meses de prisão, se aproxima do final. Encerrada essa etapa, a condenação tornar-se-á definitiva e terá início a execução da pena.