De 2024 para 2025 o aumento de casos de intoxicação por monóxido de carbono aumentaram assustadoramente: de 18 para 28. Não é, por isso, de estranhar o alerta feito hoje, dia 27, pelo Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) para os riscos associados ao aumento do uso de equipamentos de aquecimento doméstico, numa altura em que as temperaturas continuam a descer em várias regiões do país. O alerta é reforçado pelo Centro de Informação Antivenenos (CIAV), que sublinha a importância de uma utilização segura de aparelhos que podem libertar monóxido de carbono, como lareiras, braseiras, esquentadores ou aquecedores a gás.
O monóxido de carbono é um gás tóxico, inodoro e impossível de detetar sem equipamento próprio, podendo provocar intoxicações com sintomas inespecíficos, como dores de cabeça, náuseas, tonturas, mal-estar geral ou sonolência. Em casos graves, a exposição prolongada pode levar à perda de consciência e, em situações extremas, à morte.

De acordo com os dados mais recentes do CIAV, o número de ocorrências tem vindo a aumentar. Em 2024 foram registados 18 casos de intoxicação por monóxido de carbono, enquanto este ano já se contabilizam 28 situações, um crescimento que acompanha a maior utilização de aquecimento doméstico.
O INEM recomenda que os equipamentos sejam regularmente inspecionados, utilizados apenas em espaços ventilados e nunca deixados a funcionar durante o sono. Reforça ainda que qualquer suspeita de intoxicação deve motivar contacto imediato com o 112.