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  • 'Uma greve geral para reclamar o quê?', Luís Montenegro
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O Papa Leão XIV um momento insólito na Catedral do Espírito Santo, em Istambul, quando a revelação de uma placa comemorativa acabou por exigir a ajuda de vários membros do clero e da segurança. O episódio, marcado por sorrisos, reforçou o tom de proximidade e cooperação que tem pautado esta primeira viagem internacional do pontífice.

A deslocação à Turquia começou em Ancara, onde o Papa apelou a que o país continue a desempenhar um papel estabilizador numa conjuntura internacional marcada por conflitos, desde a Ucrânia à Faixa de Gaza. Recebido com honras de Estado pelo Presidente Recep Tayyip Erdogan, Leão XIV sublinhou, perante responsáveis políticos e diplomáticos, a importância histórica da Turquia como ponto de ligação entre continentes, culturas e tradições religiosas.

No seu discurso, o Santo Padre insistiu na urgência do diálogo e na necessidade de travar a escalada de violência global, recuperando as palavras do Papa Francisco sobre a “terceira guerra mundial em partes”. Afirmou que o mundo não pode resignar-se à proliferação de conflitos, lembrando que os recursos investidos em armas deveriam ser orientados para combater a pobreza e proteger vidas.

Erdogan, por seu lado, destacou a questão palestiniana como central para a paz no Médio Oriente, elogiou a posição do Vaticano e defendeu que o cessar-fogo em Gaza tem de ser consolidado, com mais garantias para os civis e ajuda humanitária contínua. A Turquia tem procurado posicionar-se como mediadora em múltiplas frentes, acolhendo rondas de negociações e oferecendo-se para contribuir para a estabilização em Gaza, embora Israel rejeite qualquer presença militar turca nesse processo.

Leão XIV dedicou ainda parte da sua intervenção à situação das mulheres na Turquia, elogiando o papel crescente que assumem na vida pública e defendendo que o respeito, a proteção jurídica e a valorização do seu contributo são essenciais para sociedades mais justas. As declarações surgem numa altura em que organizações de defesa dos direitos das mulheres denunciam um agravamento dos riscos após a saída do país da Convenção de Istambul.

Após os compromissos em Ancara, o Papa seguiu para Istambul, onde se reúne com líderes ortodoxos e representantes da comunidade muçulmana. Está prevista também uma visita à Mesquita Azul, cujo imã, Asgin Tunca, afirmou que a presença do pontífice é uma oportunidade para reforçar a aproximação entre religiões e desfazer preconceitos sobre o Islão, através da hospitalidade e do testemunho religioso.

A viagem assinala igualmente os 1700 anos do Concílio de Niceia, marco histórico anterior ao Grande Cisma de 1054 e que continua a simbolizar um período de maior unidade entre cristãos do Oriente e do Ocidente. Depois da passagem pela Turquia, Leão XIV partirá no domingo para o Líbano, prosseguindo uma deslocação marcada por gestos de cooperação, encontros ecuménicos e apelos persistentes à paz.

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