Em mais um capítulo da saga Lufinha, o capitão da tripulação familiar que se aventurou e foi dar a volta ao mundo de veleiro, conta em exclusivo ao 24Horas, como foi a adaptação dos seus mais novos tripulantes, os filhos Francisco e Vera, à vida no oceano.
Praticamente nascidos em barcos, “tanto um como outro com 15 dias andavam a velejar no Tejo”, os filhos de Francisco Lufinha cresceram com o à vontade do pai. Inspirados pela brisa das marés, alegres com a espuma das ondas, seguiram-no nesta viagem de destino longínquo para a qual foram sendo gradualmente preparados. O progenitor explica que dada a idade precoce de Francisco (quatro anos) e Vera (três anos) para lhes perguntar se queriam ir, quando começou a planear a travessia em torno do globo com a mulher, Margarida, o casal foi fazendo testes, levando os filhos para o mar de modo a perceber a sua reação. A resposta foi de tal maneira positiva, que decidiram avançar, com todos os cuidados, mas sem medos rumo às muitas aventuras que o mundo tem para dar.
Entre as saudades da família, que ficou em terra, o conhecimento de novas culturas e a aprendizagem de novos idiomas, os enjoos, os sustos e as tempestades no mar, o kitesurfer português revela-se impressionado com a capacidade de adaptação dos filhos e com a naturalidade com que lidaram com todo este processo.
Questionado sobre aquilo em que ambos mais o surpreenderam, o velejador afirma de sorriso no rosto: “o à vontade deles no meio do mar, e às vezes com mau tempo, também, cenários mais assustadores, em que eles olham para nós e dizem ‘isto está um bocadinho mau, não está?’ E nós dizemos ‘sim, sim, mas ok’ e eles vão à vida deles brincar ou fazer jogos.”
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