A inteligência artificial (IA) avança a uma velocidade vertiginosa. São cada vez mais os conteúdos gerados por IA que se difundem nas plataformas digitais e causam dificuldades às pessoas em dissipar dúvidas sobre o que é real e virtual.
Crianças com comportamentos inesperados, interações bizarras entre homens e animais, ou ações simples do quotidiano que podem acontecer a qualquer um. Em 2025 estes foram alguns dos vídeos feitos por IA que mais enganaram as pessoas, tornando-se bastantes populares nas redes sociais, exatamente pela suas semelhanças com a realidade.
Para combater a desinformação e assegurar uma maior transparência nos conteúdos gerados através de IA, plataformas como a Google desenvolveram ferramentas de análise e verificação de vídeos criados artificialmente. A gigante tecnológica, através do Gemini, dá a possibilidade às pessoas de detetar se um vídeo foi feito por IA ou não.
Para tal, o utilizador deve carregar o ficheiro e questionar o Gemini se este foi desenvolvido por IA. O chatbot irá analisar o vídeo, procurando vestígios de SynthID, uma assinatura digital invisível que a Google introduz nos seus conteúdos “artificiais”. O dispositivo consegue analisar todo o aspeto audiovisual do ficheiro.
Apesar de ajudar, esta funcionalidade contém ainda algumas limitações. Para além dos elementos carregados não poderem exceder os 100 MB ou os 90 segundos de duração, o Gemini apenas consegue detetar conteúdos criados a partir de tecnologia da Google.