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  • 'Portugal preconiza a solução de dois Estados como única via pela paz justa e duradoura', Paulo Rangel
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No evento anual da Meta dedicado à realidade aumentada, virtual e inteligência artificial, a empresa apresentou uma nova geração de dispositivos que assinalam um avanço importante no segmento de óculos inteligentes.

Uma das revelações foram os Meta Ray-Ban Display, os primeiros óculos da marca Ray-Ban com um ecrã integrado (apenas numa lente) que permite visualizar conteúdos como mensagens, chamadas em vídeo, legendas em tempo real, traduções ou navegar rotinas visuais simples, tudo isto sem necessidade de recorrer ao smartphone para ver diretamente nos óculos. Estes óculos vêm acompanhados de uma pulseira inteligente chamada Neural Band, que usa sinais elétricos do pulso (electromiografia – EMG) para interpretar gestos manuais, de forma a controlar funções como navegar no display, ajustar volume, tirar fotos ou interagir com notificações.

Estes Ray-Ban Display têm um preço de lançamento nos Estados Unidos de 799 dólares, com vendas a começar a 30 de setembro de 2025, estando prevista expansão para outros países durante 2026. A autonomia para uso misto é cerca de seis horas, mas com estojo de carregamento colapsável que acrescenta energia suplementar, prolongando para perto de 30 horas no total.

Outra aposta foi nos óculos pensados para uso desportivo: os Oakley Meta Vanguard. Destinados a pessoas ativas, atletas ou simplesmente quem quer usar algo mais robusto em atividades como corrida, ciclismo ou desporto outdoor, estes Oakley trazem uma câmara central para “capturar ação”, melhor resistência à água, integração com plataformas de fitness como a Strava e Garmin para métricas de treino, e autonomia que chega a cerca de 9 horas. O preço anunciado foi cerca de 499 dólares, com lançamento previsto para 21 de outubro de 2025 nos EUA e Canadá.

Além do hardware, a Meta mostrou novas ferramentas de software e ambientes virtuais. Por exemplo, foi anunciado o Horizon TV, uma nova plataforma de entretenimento para os dispositivos Quest, que vai combinar conteúdos de streaming (como séries, filmes) e outras experiências imersivas.

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