O reitor da Universidade do Porto, António de Sousa Pereira, recebeu ameaças físicas, contra si e contra a sua família, para deixar entrar na Faculdade de Medicina 30 candidatos que tinham uma média abaixo dos 14 valores.
“Não houve só pressões. Houve ameaças físicas a mim e à minha família, que me vão fazer a folha. Chegou a este nível de mafiosice. Não estou a falar do ministro [da Educação]. Nunca mencionei o ministro”, afirmou António de Sousa Pereira, esta terça-feira, 23, na Comissão de Educação e Ciência na Assembleia da República.
O reitor recebeu “telefonemas insistentes de uma senhora que se dizia advogada dos estudantes”. Além disto, houve chamadas feitas por “mães que estavam à beira do suicídio”. António de Sousa Pereira garante, ainda, que guarda as cartas de alegados escritórios de advogados que recebeu.