A conversa entre Vladimir Putin, de 72 anos, e Xi Jinping (72), onde discutiam a possibilidade de viver até aos 150 anos, em setembro, foi captada por um microfone. E o tema, entre os líderes da Rússia e da China, voltou à agenda do dia.
O que inicialmente podia parecer uma fantasia, afinal pode não o ser. A hipótese foi considerada viável na cimeira internacional da longevidade, que começou esta quarta-feira, dia 1, em Madrid.
O engenheiro venezuelano José Luis Cordeiro, organizador do encontro, referiu à agência Efe que essa ideia pode vir a acontecer: “Não tenho dúvidas. Não é que vamos ter mais 150 anos. Vamos ter menos 150 anos. E isso será para todos. Fará parte da Segurança Social, como as vacinas, os antibióticos ou os telemóveis, que costumavam ser para os multimilionários.”
“Está a começar o trabalho para o rejuvenescimento dos fígados, rins, pulmões e corações. Basicamente, vamos curar todas as doenças crónicas. Não haverá cancro, não haverá Alzheimer, não haverá Parkinson. O objetivo é viver indefinidamente jovem, não indefinidamente velho”, acrescentou José Luis Cordeiro.
Em 2012, recorde-se, John B. Gurdon e Shinya Yamanaka receberam o Prémio Nobel da Medicina e Fisiologia, por descobrirem como reprogramar células adultas, transformando-as em células-tronco pluripotentes, que podem dar origem a qualquer tipo de tecido.