Outubro é o mês da sensibilização para o cancro da mama, representada com um laço cor de rosa. Em Portugal, são detetados, anualmente, cerca de 9 mil novos casos de cancro da mama. Mais de 2 mil mulheres morrem com esta doença.
O mais recente relatório anual da ‘American Cancer Society’ (ACS) sobre as tendências do cancro revela que a incidência de cancro de mama em mulheres mais novas está a aumentar.
A boa notícia é que, hoje em dia, o cancro nem sempre é sinónimo de morte. Aliás, o cancro da mama é dos que tem melhores possibilidades de sobrevivência, se detetado a tempo.
“Estes dados mostram-nos que fizemos grandes progressos contra o cancro, mas há mais trabalho a fazer”, disse a autora principal do relatório, Rebecca Siegel, MPH, investigadora da ACS, ao jornal ‘Medscape Medical News’.
Uma diminuição geral na mortalidade por cancro de 34% desde 1991 foi “uma boa notícia”, afiança a autora, traduzindo-se em 4,5 milhões de mortes por cancro evitadas. “No entanto,” acrescentou, “as taxas de mortalidade estão a aumentar para alguns cancros, como o cancro do pâncreas, o terceiro cancro mais letal, e as taxas de incidência estão a aumentar para muitos cancros comuns.”
Para apanhar a tempo um cancro é preciso ser previdente. No caso do cancro da mama, a auto-avaliação é um dos maiores aliados da mulher. Este deve ser feito de preferência no banho, com a mulher a apalpar toda a zona da mama e axila. Se encontrar algum caroço, alteração na cor e forma das mamas ou mamilos, isto também são sinais de alarme. À cautela, é melhor procurar imediatamente o médico.