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Carlos Reis

Mariana Mortágua não é nenhuma “Pasionaria”. Nem os restantes “ativistas” da flotilha, por onde deambularam durante um mês, são heróis....

Mariana Mortágua não é nenhuma “Pasionaria”. Nem os restantes “ativistas” da flotilha, por onde deambularam durante um mês, são heróis. Estes “ativistas” são apenas políticos que querem recorrentemente substituir com a legitimidade das redações e a encenação nas ruas a legitimidade que não obtêm nas urnas de voto.

“Paulo Rangel pau mandado de Israel” – berravam alguns dos idiotas úteis que invadiram a Estação do Rossio, atrapalhando a vida dos cidadãos comuns, utentes dos transportes públicos Esta foi a gratidão que os “ativistas” prestaram a um ministério que se empenhou diplomaticamente em acompanhar e proteger os “ativistas” que se meteram numa aventura propagantística, porque quiseram.

Iniciativas como a “flotilha”, que se apresentou como uma caravana humanitária revelam, na prática, um projeto político comum com várias organizações antissemitas que pululam perante a indiferença das autoridades europeias: alimentar o ódio a Israel, minar a sua legitimidade e acalentar grupos que celebram a violência.

Não há qualquer ingenuidade destes “ativistas” – há apenas uma reiterada hipocrisia. Seria por isso muito útil que se fizesse o inventário da carga efetivamente destinada a ajuda humanitária. Quanta água, quantos medicamentos e alimentos? E quem é que pagou tudo isto?

Mais grave, a flotilha insere-se num quadro mais amplo de solidariedade com o chamado “Eixo da Resistência”, cujo objetivo estratégico é confrontar o Ocidente e corroer as democracias ocidentais.

Defender a liberdade de navegar e prestar ajuda à população tiranizada pelo Hamas, em Gaza, é inteiramente legítimo. Mas transformar barcos em palco de guerra psicológica e alinhamento com forças sinistras antissemitas é um ato político que merece firme repúdio.

Porque há uma causa, cada vez menos inconfessável, pela esquerda radical europeia aliada do islamismo radical do “Eixo da Resistência”: é a eliminação do único país democrático e pró-ocidental encravado numa região cada vez mais à mercê do ódio e das trevas.