Emmanuel Macron, de 47 anos, está debaixo de fogo, na sequência da demissão do primeiro-ministro, Sébastien Lecornu, após 27 dias no cargo. Agora, o presidente francês está a ser pressionado pelos aliados a convocar eleições presidenciais.
O primeiro chefe de governo do primeiro mandato de Macron, Édouard Philippe, afirmou, esta quarta-feira, dia 8, que o presidente francês deveria convocar eleições presidenciais, após a aprovação do Orçamento de Estado, por considerar que é a forma de encontrar “uma saída ordenada e digna desta crise”. O dirigente centrista considera que não se pode “prolongar por mais 18 meses aquilo que vivemos nos últimos seis meses”: “É demasiado tempo e está a prejudicar a França.”
O ex-primeiro-ministro Gabriel Attal, nomeado por Macron em janeiro de 2024 e que ocupou o cargo durante nove meses, afirmou, por outro lado, que está na hora de “experimentar algo novo” e revelou que deixou “de compreender as decisões do Presidente da República”.
De recordar que, depois de o primeiro-ministro se demitir, na segunda-feira, dia 6, Macron pediu a Sébastien Lecornu para tentar encontrar uma solução que garanta a estabilidade do Governo em 48 horas. O prazo termina esta quarta-feira à noite.