Paulo Jr., filho de Paulo Futre, ganhou o prémio de melhor percurso académico na universidade, fala cinco línguas (espanhol, português, inglês, francês e italiano) e dá uns toques no finlandês e no esperanto. Toca vários instrumentos e é professor convidado na IE Business University e na Escuela Universitaria del Real Madrid.
Desde criança que foi identificado como sobredotado. Integra a Mensa, uma associação internacional que reúne pessoas com QI acima de 98% da população.
Empreendedor, consultor de fundos de investimento, interessa-se por arte, filosofia, psicologia e inteligência artificial.
Em entrevista ao jornal ‘Marca’, Paulo Jr. explicou como o pai foi importante para o seu percurso. “Aos 14 ou 15 anos, ele ‘apresentou-me’ aos negócios da família. Ele sabia que eu estava entediado na escola, por isso escrevia desculpas para faltar às aulas e ir acompanhá-lo em reuniões. Já me sentei com todos os ‘Abramovichs’ do mundo do futebol. De Florentino Pérez a sheik árabes e qualquer outro que possam imaginar. Inicialmente, era como se fosse o seu tradutor, mas com o tempo aprendi sobre o direito desportivo e como lidar com negociações”, recorda.
“Nunca tirei férias em agosto, porque é o mês das transferências”, conta ao jornal espanhol. “Curiosamente, o meu pai foi comentador da Al-Jazeera durante bastante tempo. Por exemplo, no Euro de 2008 e no Mundial em 2010. Eu era o responsável pelas negociações do contrato dele com um tal de Al-Khelaifi. Passei horas a negociar com o Nasser. Tinha 19 anos”.
Em criança “era muito óbvio” que era sobredotado. “Línguas, instrumentos, xadrez, arte… Tinha mil hobbies e interesses. Aprendi esperanto por mera curiosidade”, destaca.
Atualmente é empreendedor desportivo. Participa em grandes transferências, representa jogadores de futebol e negoceia patrocínios, como o do pai com a EA Sports.