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  • 'Já fizeram o seu número (sobre os portugueses da flotilha)', Nuno Melo
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Os casos sucedem-se e, só nos últimos dias, entre 27 de setembro e 1 de outubro houve três episódios de vandalismo a viaturas.  

O primeiro caso aconteceu na madrugada do dia 27, sábado, no parque de estacionamento das partidas. Rui Gabriel, um sem-abrigo que por ali estava a tentar descansar, assistiu a tudo. “Acordei com o barulho dos carros e dos vidros a partir”, começa por descrever o homem, que estava a dormitar. 

Rui Gabriel revela que o homem, um angolano de 21 anos, “notava-se que tinha problemas psicológicos. Passava por aí a falar sozinho, tirava as calças, a camisa”. Sobre o incidente de sábado, outra revelação que causa alguma perplexidade: depois de ter partido os vidros traseiros de vários automóveis – o 24Horas, em reportagem no local, encontrou quatro viaturas nesta situação – o homem ficou no mesmo sítio, sem tentar fugir à polícia, que apareceu pouco depois.  

Em declarações ao 24Horas, o Chefe Samuel da Costa, do departamento de Relações Públicas da PSP apresenta uma versão ligeiramente diferente. “No dia 27 o homem danificou uma viatura, no parque de estacionamento, foi detido, presente a juiz e verificou-se que estava ilegal em Portugal. Foi notificado para abandonar, voluntariamente, o país no prazo de 20 dias”.  

O comunicado oficial deste OPC dá mais detalhes e que vão ao encontro da descrição feita pelo sem-abrigo Rui Gabriel. “Esta Polícia foi acionada para um parque de estacionamento no Aeroporto de Lisboa, após informação de que se encontrava no local um indivíduo a causar distúrbios e a danificar viaturas. 

À chegada, verificou-se que o suspeito se encontrava em cima de uma viatura, proferindo frases desconexas e apresentando comportamento sugestivo de desorganização psíquica, com risco para a sua integridade física, de terceiros e do bem alheio”, avança a PSP. 

Nesta sequência, o homem foi abordado pelos polícias. “Foi-lhe ordenado que abandonasse a posição e descesse da viatura, o que acatou. No entanto, já no solo, voltou a adotar comportamento agressivo, proferindo insultos dirigidos aos elementos policiais. 

AMEAÇA POLÍCIAS DE MORTE

Alertado para moderar a linguagem e postura, reagiu avançando na direção dos agentes, tentando resistir às ordens legais. Face a tal comportamento, foram de imediato aplicadas técnicas de imobilização e algemagem, tendo-lhe sido dada voz de detenção”. Ao 24Horas, o Chefe Samuel Costa desvenda que o homem, de 21 anos, “ameaçou de morte” os polícias. 

Na segunda-feira, 29, outros atos de vandalismo com o mesmo protagonista. “Vandalizou duas viaturas e o edifício do aeroporto”, conta Samuel Costa, sem saber identificar ao certo em que zona o aeroporto foi danificado. 

Ontem, 1 de outubro, estes casos de vandalismo e comportamento bizarro acabaram, com o homem a ser detido e levado para a Unidade de Psiquiatria do Hospital de São José, em Lisboa. “Teve de ser internado de forma coerciva, de acordo com a lei da saúde mental”, explica o Chefe Samuel Costa. 

Tudo aconteceu num dos estabelecimentos de restauração do aeroporto, onde o angolano estava a provocar distúrbios. “Estava a partir pratos, copos, a ameaçar as pessoas”, descreve Samuel Costa. Ameaçou os polícias de morte e tivemos de recorrer a um taser para conseguir imobilizá-lo”.  

“ELE ANDAVA ALI NA BOA”

João, outro sem-abrigo, assistiu a tudo o que aconteceu nesta quarta-feira, 1 de outubro, antes da detenção do indivíduo que andava a provocar os problemas. “Eu ia dormir um bocadinho, mas depois comecei a ouvir a barulhada e ele andava ali, na boa”. 

João é cabo-verdiano e também está ilegal em Portugal. Quer voltar para a sua ilha, mas ainda não conseguiu. Consegue pôr-se na pele do homem que provocou todos estes distúrbios. “Pelo que percebi, o rapaz andava aqui e queria ser repatriado. É angolano e, segundo me disseram, ele algemado só dizia que queria ir para ‘a banda’ [Angola]. Se calhar estava a tentar ser repatriado e não conseguia de outra forma… Não acredito que ele tenha feito isto por maldade ou vandalismo puro”, opina o cabo-verdiano. 

João conclui: “Chegar a um país e não ser bem recebido, muitas vezes por causa da cor, gera um trauma gigante. Gera revolta, frustrações e nem todos lidam da mesma forma com isso. Eu também tenho as minhas frustrações, mas não ando por aí a partir nada”. 

O 24Horas tentou, ainda, recolher a posição da ANA – Aeroportos de Portugal, até porque estes incidentes não são os primeiros no aeroporto de Lisboa. Há relatos de rixas, roubos, furtos e envio ilegal de bagagem. Até ao fecho deste artigo não obtivemos qualquer resposta.  

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