Em 1988 o jornalista Jorge Lemos Peixoto, então com 34 anos, integrou uma primeira tentativa de cativar a atenção da opinião pública mundial para o Médio Oriente através de uma “flotilha” que partiria de Chipre em direção a Israel mas que nunca deixou o porto. Toda a operação foi montada com a OLP e passou por uma vasta delegação de observadores internacionais que esteve concentrada em Atenas, a expensas da organização palestiniana, e que tinha como objetivo o retorno de centenas de militantes, exilados em diversos países do Mundo.
Na parte portuguesa da delegação estavam, para além do jornalista, a atriz Guida Maria, um deputado socialista e ainda um representante da CGTP.
A operação acabou por ser um fracasso já que o navio comprado para o transporte foi afundado no porto de Limassol, em Chipre, após o assassinato de três altas patentes da OLP que se deslocaram à capital cipriota para comprar a embarcação por um valor milionário que rondava um milhão de dólares.
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