O antigo administrador da Caixa Geral de Depósitos queria ver-se livre, de vez, da prisão. Mas não conseguiu. O Tribunal Constitucional não acolheu esse pedido de Armando Vara.
O socialista foi condenado a cinco anos e meio de prisão efetiva, em cúmulo jurídico, pelo processo Face Oculta, com três crimes de tráfico de influências, e também por ter guardado dinheiro em offshores, em processo extraído da Operação Marquês.
O antigo ministro socialista já cumpriu três anos de prisão na cadeia de Évora, faltam-lhe dois anos e meio. Para voltar para dentro da cadeia, Vara espera a descida do processo do Constitucional a um tribunal de primeira instância. Em 2021, durante a pandemia de Covid 19, houve um perdão parcial de penas, Vara foi libertado.
Só que esse perdão parcial de penas não lhe permitia, depois de condenado pela segunda vez (Operação Marquês) e por um crime que não constava do leque dos abrangidos pelo perdão concedido aos reclusos, continuar a beneficiar desta medida. Foi esse o motivo pelo qual foi sentenciado, numa altura em que já estava em liberdade, ao tal cúmulo jurídico de cinco anos e seis meses de cadeia.