André Villas-Boas, de 48 anos, já reagiu às declarações de Frederico Varandas (46), esta terça-feira, dia 23, em Guimarães, onde o Sporting goleou o Vitória (1-4), apelidando-as de “hipocrisia”. No editorial da revista Dragões, publicada esta quarta-feira, o presidente do FC Porto acusou o homólogo de Alvalade de “memória seletiva”.
“O Presidente do Sporting teve mais uma das suas habituais tiradas, plenas de hipocrisia e de memória seletiva sobre a história do futebol português. Assumindo que foi beneficiado nos Açores, por duas vezes, decidiu discretamente ignorar todos os outros episódios em que, por mero infortúnio, o seu clube beneficiou de erros que, na sua opinião, podem acontecer em qualquer campo. Diz ele que no Sporting são diferentes e que, quando beneficiados, saem a terreiro e admitem-no; tudo o resto são casos normais do jogo”, começou por dizer.
E o sucessor de Jorge Nuno Pinto da Costa nos destinos do FC Porto continuou ao ataque, ao recordar o lance nos Açores que apurou os leões para a próxima eliminatória da Taça de Portugal, aproveitando para arrasar Hjulmand: “Os 12 minutos de falha do VAR e a decisão incompreensível tomada de seguida deveriam ser suficientes para uma revolução e uma auditoria profunda à tecnologia VAR e aos critérios de decisão arbitral adotados esta época, mas também deveriam ter sido suficientes para fazer refletir o capitão do Sporting e levá-lo a admitir que é feio cair na área e ganhar indevidamente um penálti ao toque de um dedo na cara. Ao fazê-lo, seria efetivamente diferente, ao ignorá-lo acabou por ratificar o nível de hipocrisia em que vive o discurso do presidente do seu clube.”
No final da mensagem destinada aos sócios e adeptos do FC Porto, André Villas-Boas deixou uma promessa: “Entramos agora no período das festas com uma ideia simples e essencial: o FC Porto é mais forte quando está unido. O sonho do título não é um slogan; é um objetivo que se conquista com trabalho, rigor e coragem.”