O jornal ‘Página Um’ avançou que a cópia do contrato de ajuste direto de manutenção dos elevadores de Lisboa, que foi distribuída aos jornalistas na sequência do trágico acidente no elevador da Glória, não passa de uma “minuta forjada para parecer um contrato”.
O mesmo jornal revelou discrepâncias significativas entre o documento providenciado aos jornalistas na conferência de imprensa dada por Pedro de Brito Bogas e uma suposta cópia enviada ao ‘Página Um’, pondo em causa a veracidade das declarações prestadas pelo presidente da Carris, bem como a existência oficial de um contrato de manutenção dos elevadores. Documento esse que a Carris alega ter sido assinado a 20 de agosto para não deixar sem cobertura contratual a manutenção dos elevadores, que viria o anterior contrato de três anos a terminar no dia 31 desse mesmo mês.
O ‘Página Um’ adianta ainda que solicitou à Carris o envio da acta da reunião do Conselho de Administração de 14 de Agosto, indicada no alegado contrato por ajuste directo como tendo deliberado a adjudicação, não tendo, porém, obtido resposta.