É mais um passo para a imagiologia pré-clínica, que coloca Portugal na frente da tecnologia de Ressonância Magnética em todo o mundo.

A Fundação Champalimaud instalou um novo scanner de Ressonância Magnética 18 Tesla com íman horizontal, considerado o mais potente construído até hoje e único do género. “Ao combinar um campo magnético excecionalmente forte com bobinas criogénicas que amplificam o sinal, este equipamento permite funcionalidades que antes não estavam disponíveis”, afirmou o investigador Noam Shemesh.
O novo scanner vai fornecer novos níveis de resolução espacial e temporal em sistemas vivos, permitindo aprofundar a investigação em diferentes áreas, como a doença de Alzheimer e nos estudos sobre o cancro. “Essencialmente, este scanner terá impacto na investigação que vai desde modelos de Parkinson, Alzheimer e AVC até estudos de tumores cerebrais e metástases. Vai expandir de forma significativa aquilo que pode ser medido de forma não invasiva em organismos vivos”, afirma Shemesh.
O sistema de 18T vai complementar os equipamentos que já existem na Fundação Champalimaud.