A gigante chinesa CATL vai enviar dois mil trabalhadores para Saragoça, onde está a nascer uma das maiores fábricas de baterias da Europa. O projeto, avaliado em cerca de três mil milhões de euros, responde à crescente procura de veículos elétricos no continente e promete transformar a paisagem industrial espanhola.
A nova unidade, com uma área equivalente a quase 100 campos de futebol, deverá iniciar a produção nos próximos anos e criar milhares de empregos diretos e indiretos para a população local. Contudo, a decisão de recorrer a mão-de-obra chinesa para a fase de construção levanta questões sobre a dependência europeia face à tecnologia e ao know-how asiático, bem como sobre o impacto social da chegada de tantos trabalhadores estrangeiros.
Especialistas sublinham que o investimento da CATL é estratégico para a transição energética europeia, mas alertam para o risco de uma dependência excessiva da China.