Rui Patrício oficializou o fim da sua carreira como futebolista, esta sexta-feira, dia 12, numa cerimónia realizada na Cidade do Futebol, em Oeiras, perante familiares, amigos, antigos treinadores e várias figuras do futebol português.

Aos 37 anos, o guarda-redes mais internacional de sempre da Seleção Nacional foi homenageado pela Federação Portuguesa de Futebol (FPF), e recebeu uma medalha de mérito desportivo e uma camisola comemorativa com o número de jogos em que representou o País (108).
Durante o discurso, o jogador nascido no Sporting não escondeu a emoção ao recordar o percurso desde a sua formação até ao topo do futebol europeu: “É com enorme emoção e profundo sentimento de gratidão que hoje me dirijo a todos vocês. Hoje é certamente um dos dias mais difíceis e, ao mesmo tempo, o mais bonito e importante da minha vida.”
Rodeado daqueles que mais gosta, Rui Patrício aproveitou para agradecer a todos os que o acompanharam durante a sua carreira: “Difícil, porque chega ao fim uma jornada que me acompanhou desde criança; bonito, porque olho para trás e sinto orgulho e gratidão por tudo o que vivi, por todos os momentos, todas as pessoas e tudo o que o futebol me deu e ensinou. Muito obrigado, porque é sem dúvida um dia muito importante, para mim, e só tenho de dar-me por agradecido a todos vocês que aqui estiveram.”
Como forma de agradecimento, o ex-camisola 1 da Seleção ofereceu à FPF as luvas e as chuteiras utilizadas na final histórica do Europeu 2016, onde foi um dos destaques com várias defesas decisivas.
Na cerimónia, estiveram presentes personalidades do futebol nacional, incluindo o presidente da FPF, Pedro Proença, que destacou o guarda-redes como um verdadeiro “património nacional”, pelo legado que deixa ao desporto português. Também Frederico Varandas, Paulo Bento (o grande responsável pela sua ascensão no futebol) Fernando Santos e Toni estiveram na despedida.