Filipe VI, de 57 anos, implorou a Israel que termine “com o massacre” e os “atos aberrantes” na Faixa de Gaza, durante a Assembleia-geral das Nações Unidas, em Nova Iorque.
“Clamamos, imploramos, exigimos: parem já com este massacre. Não mais mortes em nome de um povo tão sábio e tão antigo que tanto sofreu ao longo da história”, disse o rei de Espanha.
O monarca garantiu que o que se está a passar no território palestiniano é uma crueldade: “Não é possível ficar em silêncio nem olhar para o outro lado perante a devastação e os bombardeamentos, incluindo de hospitais, escolas ou lugares de refúgio, perante tantas mortes entre a população civil, perante a fome ou a deslocação forçada de centenas de milhares de pessoas.”
Filipe VI considerou que a guerra em Gaza “repugna a consciência humana e envergonha o conjunto da comunidade internacional”. No entanto, garantiu que Espanha é um país “profundamente orgulhoso das suas origens” sefarditas e que considera o povo de Israel um “povo de irmãos” e que, por isso, “custa tanto compreender o que o Governo israelita está a fazer na Faixa de Gaza”.