O Atlético de Madrid vai ser vendido. O fundo de investimento norte-americano Apollo Sports Capital vai tornar-se o principal acionista dos colchoneros, adquirindo cerca de 57% do capital do clube. A operação avalia a instituição desportiva em cerca de 2,5 mil milhões de euros.
Apesar da venda, Enrique Cerezo continuará como presidente e Miguel Ángel Gil Marín manter-se-á como diretor-geral e acionista minoritário. Já outros investidores, como a Ares Management e a Quantum Pacific, verão as suas participações diluídas após a conclusão do negócio, prevista para o primeiro trimestre de 2026.
O fundo Apollo, que gere ativos superiores a um bilião de dólares, entrará no capital através da sua divisão dedicada ao desporto. O objetivo é aumentar a competitividade do A. Madrid como também reforçar a estabilidade financeira.
O plano acordado inclui ainda um investimento de capital antes do final da época atual. Parte das verbas será aplicada na construção da ‘Cidade do Desporto’, que pretende renovar as infraestruturas junto ao estádio, com um custo estimado ronda os 800 milhões de euros.
Termina assim uma era de 33 anos de domínio da família Gil, que assumiu o controlo do clube em 1992, quando Jesús Gil y Gil comprou a maioria das ações após a transformação do Atlético em sociedade anónima desportiva (SAD).