Os Latin Grammy Awards 2025 decorreram esta madrugada de sexta-feira, dia 14, no MGM Grand Garden Arena, em Las Vegas. A cerimónia contou com a apresentação de Maluma e Roselyn Sánchez e destacou-se pela diversidade de géneros e artistas. Entre os grandes nomes da noite, Bad Bunny sobressaiu, ao conquistar cinco prémios, incluindo o cobiçado Álbum do Ano, com ‘DeBÍ TiRAR MáS FOToS’, bem como os troféus de Melhor Álbum de Música Urbana, Melhor Canção Urbana (‘DtMF’), Melhor Performance Reggaeton (‘Voy a Llevarte Pa’ PR’) e Melhor Performance Urbana/Fusão. Esta vitória consolidou o impacto global do artista porto-riquenho e a sua capacidade de inovar dentro da música urbana.
Outra figura de relevo foi Karol G, que recebeu o prémio de Canção do Ano, com ‘Si Antes Te Hubiera Conocido’, uma música que combina merengue e mambo e que também lhe valeu o troféu de Melhor Canção Tropical. Por seu lado, Alejandro Sanz surpreendeu muitos ao vencer a Gravação do Ano, com ‘Palmeras en el Jardín’, e ainda conquistou o prémio de Melhor Álbum Pop Contemporâneo, com ‘¿Y Ahora Qué?’, reforçando a sua carreira de sucesso e longevidade no panorama latino.
No capítulo das revelações e novas vozes, a mexicana Paloma Morphy destacou-se como Melhor Artista Novo, mostrando que a nova geração também está pronta para brilhar. A gala introduziu ainda a categoria ‘Melhor Canção Raiz’ (‘Best Roots Song’), vencida por Luis Enrique & C4 Trío, com ‘Aguacero’, valorizando a música de inspiração tradicional e a riqueza cultural das raízes latino-americanas. Estes prémios evidenciam a aposta da Academia Latina da Gravação em premiar tanto a inovação urbana como a preservação das tradições musicais.
Para além dos prémios competitivos, a cerimónia prestou homenagens especiais: Raphael recebeu o título de Person of the Year, enquanto Susana Baca, Enrique Bunbury, Ivan Lins, Pandora e Olga Tañón foram distinguidos com prémios de carreira (‘Lifetime Achievement’), reconhecendo o contributo duradouro de artistas consagrados para a música latina.