A Função Pública cumpre o segundo dia de paralização, esta sexta-feira, 12, levando ao encerramento de 75% das escolas e de 90% das cantinas universitárias e dos politécnicos. Mas não só.
Outro dos setores mais afetados pela greve é a área da saúde. O presidente do Sindicato Independente dos Trabalhadores dos Organismos Públicos e Apoio Social (SITOPAS), Jaime Santos, reconheceu que a saúde “também está a ser afetada”, mas recusou avançar, à Lusa, com números concretos.
Relativamente aos serviços municipais, há a indicação de que a recolha do lixo só será retomada na segunda-feira, dia 15, pelo que a greve no setor também é elevada.
O SITOPAS, recorde-se, convocou dois dias de greve contra as propostas do pacote laboral, garantindo que se trata de um “desrespeito pelos trabalhadores”. Jaime Santos garante que a paralisação não tem motivações políticas, mas, sim, a exigência de melhores condições de trabalho.
O presidente do SITOPAS criticou ainda as recentes declarações do primeiro-ministro, Luís Montenegro, sobre a subida do salário mínimo nacional para os 1600 euros.