Carlos Moedas, há quatro anos, quando era candidato à Câmara Municipal de Lisboa, pediu a demissão de Fernando Medina da presidência da autarquia pelo caso dos dados dos ativistas ucranianos passados às autoridades russas.
O episódio está a ser agora recuperado, numa altura em que o presidente da autarquia, que tutela a Carris, não comenta as consequências políticas do acidente do elevador da Glória, que provocou 17 mortos.
Em declarações à CMTV, há quatro anos, Moedas foi claro: “Eu continuo a pedir a demissão de Fernando Medina. Nós, na política, temos que, de uma vez por todas, ter uma atitude diferente. As pessoas não perceberão que um presidente da Câmara que transmitiu dados de cidadãos a outro país não tire as devidas consequências”.