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Muitos lisboetas lembram-se do Vá-Vá de outros tempos, enquanto outros ouviram apenas relatos de pais e avós sobre as histórias vividas neste espaço emblemático da capital. Depois de uma pausa prolongada, o Café Restaurante Vá-Vá está de regresso, agora com uma imagem e conceito totalmente renovados.

Localizado na Avenida dos Estados Unidos da América, o Vá-Vá encerrou há alguns meses, com a promessa de voltar. E, como canta Rui Veloso, “o prometido é devido”. A nova fase traz inevitavelmente mudanças: o espaço deixa de ser apenas um café-restaurante para se tornar numa cervejaria, mantendo, contudo, a ligação às suas raízes e memórias históricas.

A grande novidade é que a espera acabou: esta quinta-feira, dia 23, às 19:00, o Vá-Vá Cervejaria abre as suas portas, pronto para receber encontros, partilhar momentos de amizade e servir – como prometem os responsáveis – boa comida.

O Café Restaurante Vá-Vá nasceu com um nome inspirado no futebol: foi batizado em homenagem ao jogador brasileiro Edvaldo Izídio Neto, mais conhecido por Vavá. Quando abriu portas, no coração do então moderno bairro de Alvalade, trouxe consigo um sopro de novidade a Lisboa. Era um espaço elegante e cosmopolita, que rapidamente se tornou ponto de encontro de quem procurava mais do que café – procurava conversa, ideias e liberdade.

Com o passar das décadas, o Vá-Vá sofreu várias transformações. As remodelações, embora feitas com boa vontade, acabaram por apagar parte da sua identidade original.

Entre as décadas de 1950 e 1980, o Vá-Vá viveu o seu auge. Tornou-se um refúgio para intelectuais, estudantes, artistas plásticos, músicos e opositores do regime. Ali discutia-se cinema, política e cultura. Figuras como Paulo Rocha – realizador de ‘Os Verdes Anos’ e residente no mesmo edifício – e João César Monteiro eram presenças habituais. O café chegou mesmo a ser cenário cinematográfico, revisitado décadas mais tarde no filme ‘Os Verdes Anos 2023’, de João Pedro Rodrigues e João Rui Guerra da Mata.

Entre memórias e renascimentos, o Vá-Vá permanece um ícone lisboeta – testemunho vivo de uma cidade que muda, mas nunca esquece os lugares onde aprendeu a pensar e a sonhar.

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